sexta-feira, 27 de maio de 2016

Ansiedade e Stress

Na aula de Oficina de Competências, a professora Georgina Teixeira começou por nos entregar uma folha, onde estava uma imagem e algumas perguntas. Primeiramente, a professora pediu para descrevermos a tal imagem, algo que não foi difícil devido, principalmente, à expressão do rosto do menino. Sem sombra de dúvidas que este parecia estar assustado/em pânico com algum tipo de situação, pois os seus olhos estavam esbugalhados, tinha a testa franzida e, pela imagem, podíamos observar também a ideia de movimento na boca, olhos e sobrancelhas em contraste com os membros superiores e inferiores que pareciam imóveis.
De seguida, relacionamos a imagem com a ansiedade e stress que muitos dos jovens sofrem hoje em dia. Começamos a responder às perguntas propostas, tomando notas do que era escrito no quadro pela professora (as nossas ideias enquanto turma), mas não conseguimos cumprir o que nos foi proposto durante a aula, por isso ficámos responsáveis por as acabar individualmente.
  • O que entendes por ansiedade?
Na minha opinião, existem dois tipos de ansiedade: uma ansiedade saudável, que é aquela que nós sentimos e que nos obriga a procurar soluções positivas para os problemas que nos causam ansiedade; e outra, que podemos considerar um pouco doentia, pois a pessoa atinge uma ansiedade tão extrema que deixa de ser alguém saudável e, nesse caso, tem de ser controlada. 
A ansiedade está quase sempre relacionada com o medo (por exemplo, no caso dos adolescentes, está muito relacionada com o medo de falhar).
  • O que entendes por stress?
O stress, como a ansiedade, também tem duas vertentes: pode ser um stress saudável, por exemplo, ouvimos sempre muitas pessoas dizerem que consegue raciocinar e funcionar melhor sob stress, mas também existem pessoas que paralisam sob stress, não conseguem pensar noutra coisa a não ser no que ainda lhes falta fazer e, muitas vezes, tornam-se pessoas pessimistas.
Eu penso que o stress é um sentimento em que as pessoas estão sob uma tensão constante, logo é muito mais duradouro e tem consequências muito mais graves a longo prazo, quando comparado com a ansiedade e está, muitas vezes, relacionado com problemas familiares ou profissionais e cansaço ou excesso de trabalho.
  •  Como se manifestam?
No nosso dia a dia, as pessoas não conseguem distinguir os sintomas de ansiedade e stress, mas, na verdade, estes têm sintomas diferentes, por exemplo, na ansiedade as pessoas sentem-se com fadiga, falta de ar, instabilidade ou sensação de desmaio, dores no peito e palpitações, arrepios, suores, mãos húmidas têm dificuldade em relaxar e dormir. Com stress as pessoas sentem-se nervosas, com falta de concentração e, à medida que vai avançando, pode levar ao isolamento mental e à depressão. É claro que estes sintomas são muito generalizados, pois existem muitas diferenças de pessoa para pessoa.
  • Antes, durante ou depois?
Na minha opinião, tanto o stress como a ansiedade podem acontecer antes, durante ou depois de algo importante para nós, sendo que a ansiedade se observa mais antes e o stress durante e/ou depois. A grande diferença entre estes dois conceitos é que a ansiedade acontece mais antes do momento e o stress pode ser algo muito ou pouco duradouro, tendo por isso consequências mais graves, como já referi anteriormente.
  • O stress é positivo ou negativo?
Como já disse anteriormente, o stress pode ser algo positivo ou negativo nas nossas vidas, agora tudo depende da forma como cada um reage, pois há pessoas que gostam e outras que não gostam e há ainda aquelas que não conseguem lidar com o stress, levando muitas vezes a algo mais grave como a depressão.
  • O que se pode fazer para o controlar?
Algumas maneiras de controlar o stress são realizar atividades que nos permitam relaxar, tomar a medicação (sempre prescrita pelo médico) e melhorar a gestão do nosso tempo.
Existem diversas formas para controlar o stress, mas a maioria requer mudança, algo com que, normalmente, as pessoas não lidam muito bem, acabando muitas vezes por se “perderem” para o mundo das drogas (por exemplo).
  • O que fazes para controlar a tua ansiedade antes e durante um teste?
Eu não me considero uma pessoa muito ansiosa e, na maioria das vezes, antes dos testes, não costumo ter qualquer tipo de sintoma de ansiedade e, até pelo contrário, fico muito calma, pois tenho a consciência de que estudei e que o teste me irá correr bem.
Durante o teste, se eu não consigo responder a alguma pergunta, eu paro de fazer o teste, respiro e tento lembrar-me da resposta, através dos resumos que fiz, posto que eu consigo preparar-me melhor para os testes através da minha memória fotográfica.
  • Quando te preparas para receber o teste?
A minha ansiedade ao receber o teste é maior do que quando estou a fazê-lo, visto que é após fazer o teste que eu começo a pensar "E será que dei bem a resposta?". E o momento em que recebo o teste é talvez mais stressante, pois aí é quando penso em todos os erros que cometi e duvido se as respostas certas são suficientes para tirar boa nota. 
  • Exemplos de pessoas stressadas?
Eu considero os meus pais pessoas stressadas, pois ambos têm profissões que exigem muito deles e mesmo assim conseguem levar-me a mim e ao meu irmão para onde precisamos e conseguem educar-nos da forma mais correta possível. Eu penso que apesar do nível de stress deles ser muito elevado, eles têm uma ótima gestão de tempo, o que lhes permite ter a capacidade de fazer tudo o que precisam no seu dia a dia. 
  • Reflexão crítica:
Na aula da semana seguinte, a professora Georgina Teixeira trouxe-nos um teste, onde nos conseguiu demonstrar a pouca concentração que tínhamos durante os testes e entregou-nos uma "Cábula do estudante ansioso ou deprimido", que nos mostra as várias sugestões para evitar entrar em pânico e aprender a controlar o stress e a ansiedade.
Na aula do dia 19/5, ambas as turmas (9º A e B) tiveram uma aula de exercícios de relaxamento através da respiração, dada por uma especialista (que também era professora de Educação Física), que podemos usar posteriormente para os momentos de ansiedade e stress.
Este trabalho foi bastante explicativo, pois eu no início nem sabia que havia diferenças entre a ansiedade e o stress e agora, não só sei as diferenças, como aprendi a controlá-los. Sem dúvida que isto é algo que eu vou pôr em prática toda a minha vida, pois cada vez mais as pessoas vivem sob ansiedade e stress.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Relatório final do desafio "Seremos todos, um dia, refugiados?"


·         Introdução:
Durante todo o 2º período, as turmas A e B do 9º ano desenvolveram trabalhos no âmbito do projeto "Como na Vida". Desta vez, o nosso desafio problema era "Seremos todos, um dia, refugiados?".
Começámos por assistir a uma série de vídeos que abordavam o tema dos refugiados: tratavam-se de testemunhos reais de pessoas que fugiram do seu país por vários motivos. Realizámos também um trabalho sobre as migrações da nossa família.
Após isto, formámos os diferentes grupos e escolhemos que tema queríamos aprofundar. Várias ideias diferentes surgiram, sendo que o meu grupo escolheu a América do Sul. Depois de todos os grupos terem elaborado o seu trabalho, todos apresentámos o nosso produto final no auditório da nossa escola.
·         O nosso trabalho:
A nossa ideia para o trabalho mudou durante o processo de realização deste mesmo. Ao início, aquando da escolha do tema (no nosso caso, América do Sul), pensámos em falar nos fluxos migratórios entre a Europa e a América do Sul (nos cinco países escolhidos por nós), principalmente porque nos surgiu uma "dúvida": porque é que as pessoas dos países ricos (como os da Europa) decidem mudar-se para um país pobre (como a maioria dos países na América do Sul)? Quando começámos as pesquisas, verificámos que não havia uma razão específica porque cada pessoa tem um motivo diferente para emigrar.
A nossa segunda e final ideia foi abordarmos a questão do racismo. Começámos o trabalho por falar um pouco sobre cada um dos nossos países e em seguida falámos do racismo ao longo da História. 
·         Dificuldades/O que aprendi:
Durante a realização deste trabalho não tive qualquer tipo de dificuldades. Confesso que não gostei do produto final e da apresentação porque que podíamos ter feito melhor e acho que o trabalho deixou muito por explicar. 
Apesar disto, aprendi bastante com este desafio, nomeadamente sobre a história do racismo. Para além disso, aprendi a trabalhar com o Prezi e gostei bastante da maneira diferente de apresentação deste site.
·         Heteroavaliação/Autoavaliação:
 
Cumprimento de prazos
Participação nas atividades
Nota final
Catarina Lopes
5
5
5
Maria Santos
5
4
4
Maria Inês Pires
5
5
5
Mariana Ferreira
5
4
5
Matilde Teixeira
5
4
4

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Entrevista a um colecionador

No âmbito da disciplina de educação visual foi-nos proposto fazer uma entrevista a uma pessoa da nossa família, a um amigo ou a um familiar sobre uma coleção que tenha; a pessoa que eu escolhi foi o meu pai.
Entrevista a um colecionador
·         O que coleciona?
Carros miniatura que competiram nas 24 horas de "Le Mans".
·         O que o motivou a fazer esta coleção?
Desde de há muitos anos que as corridas de "Le mans" (e outras) me fascinam, vejo sempre na televisão porque para além de ver a corrida, interesso-me por saber quais são os carros que estão a competir e ver como se apresentam na corrida: se são de marcas europeias, se têm muitas modificações a nível estético, entre outras. Claro que tenho as minhas marcas preferidas como "Aston Martin" e "Porsche" e espero sempre que estas ganhem a competição.
·         Desde quando coleciona?
Comecei a minha coleção há aproximadamente 6 anos, quando apareceu pela primeira vez esta coleção.
·         Quantos carros miniatura tem na sua coleção?
Tenho aproximadamente 60 carros.
·         Dentro da sua coleção existe algum tipo de divisão por categorias?
Sim, a minha esta dividida por categorias de carros, como existem nas corridas de competição. As categorias são LMP1, LMP2, LM GTE Pro e LM GTE Am Assim, desta forma consigo distinguir todos os carros miniatura da minha coleção, isto é, como conheço bem as corridas de "Le Mans" é-me fácil esta organização por categorias.
·         Quanto tempo demorou até conseguir obter a última miniatura desta corrida?
Consegui acabar a minha coleção em apenas um ano, pois estava mesmo entusiasmo em conseguir obter estes carros miniatura, pois as corridas de carros é algo que eu acompanho desde pequeno e penso que este gosto foi-me herdado pelo meu pai porque ele levava-me a ver corridas de carros durante a minha infância e a minha adolescência.
       ·         Considera colecionar uma arte?
Não, um prazer pois são objetos com valor sentimental.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Relatório intermédio do desafio-problema "Seremos todos, um dia, refugiados?"


No âmbito da disciplina de Oficina de Competências e do projeto "Como na Vida", foi-nos pedido que realizássemos um relatório intermédio sobre o trabalho que estamos a desenvolver. Pessoalmente, achei importante salientar apenas os avanços e recuos no projeto do meu grupo.
Constituição do grupo:
·         Catarina Lopes nº7;
·         Maria Inês Pires nº18;
·          Maria Santos nº19;
·         Mariana Ferreira nº20;
·          Matilde Teixeira nº21.
 A questão/o problema do sub-subtema mantém-se igual à referida no relatório inicial.
·         Pesquisas e Distribuição de tarefas:
Antes de decidirmos pesquisar sobre a raça, a cultura e a tradição de cada país tínhamos pensado em focar-nos nas migrações e nos motivos que levavam as pessoas a sair de países ricos para irem habitar países pobres. Após refletir, pensámos que seria mais interessante pesquisar sobre outros assuntos que tornariam o nosso trabalho mais rico e que nos permitiriam aprender coisas novas sobre a América do Sul.

Pesquisa
Prazo
Catarina Lopes
- Cultura e tradição
- Raças (racismo)
- Motivo das migrações
       (país: Perú)
             
               11/02/2016
         Ou em último caso
               18/02/2016
Maria Inês Pires
- Cultura e tradição
- Raças (racismo)
- Motivo das migrações
       (país: Paraguai)
11/02/2016
Ou em último caso
18/02/2016
Maria Santos
- Cultura e tradição
- Raças (racismo)
- Motivo das migrações
        (país: Brasil)
11/02/2016
Ou em último caso
18/02/2016
Mariana Ferreira
- Cultura e tradição
- Raças (racismo)
- Motivo das migrações
        (país: Colômbia)
11/02/2016
Ou em último caso
18/02/2016
Matilde Teixeira
- Cultura e tradição
- Raças (racismo)
- Motivo das migrações
          (país: Argentina)
11/02/2016
Ou em último caso
18/02/2016


O produto final também se mantém, pelo menos por enquanto.
Também é importante referir que pretendemos ter o trabalho finalizado daqui a 3 semanas.
Concluindo, tudo se manteve igual ao que tínhamos planeado no relatório inicial à exceção das pesquisas.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Relatório inicial do desafio-problema "Seremos todos, um dia, refugiados?"


No âmbito da disciplina de Oficina de Competências e do projeto "Como na Vida" estamos a desenvolver um trabalho relacionado com a questão-problema "Seremos todos, um dia, refugiados?", com o subtema "Por onde andamos?".
Constituição do grupo:
·         Catarina Lopes nº7;
·         Maria Inês Pires nº18;
·         Maria Santos nº19;
·         Mariana Ferreira nº20;
·         Matilde Teixeira nº21.
·         Sub-subtema:
O meu grupo, encarregue de realizar um trabalho focado na América do Sul, ainda não escolheu o sub-subtema. Foi-nos sugerido pela nossa professora de oficina de competências, Georgina Teixeira, que escolhêssemos algo em espanhol, que fosse sugestivo aos assuntos abordados no trabalho. 
A ideia agradou-nos e por isso decidimos pedir ajuda a um aluno de uma das turmas de espanhol. As várias ideias ainda estão a ser discutidas, por isso não temos ainda definido o sub-subtema.
·         Pesquisas e distribuição de tarefas:
Para cada elemento do grupo escolhemos um país pertencente à América do Sul:
·         Maria: Brasil
·         Mariana: Colômbia
·         Maria Inês: Paraguai
·         Catarina: Perú
·         Matilde: Argentina
Até agora ainda só temos os países selecionados e estamos a trabalhar no tipo de pesquisas que iremos fazer para cada um (tópicos a bordar, perguntas a responder,…)
·         Produto Final:
Por fim, deliberámos utilizar como produto final o Prezi. (https://prezi.com/).
·         Reflexão crítica:
Na minha opinião, este relatório ajuda-nos a perceber de uma forma sintetizada enquanto grupo o ponto de situação do nosso trabalho e ajudou-nos a organizar melhor as tarefas de cada membro do grupo.

As migrações da minha família


A pedido da professora Georgina Teixeira e no âmbito do desafio-problema “Seremos todos, um dia, refugiados?” realizei uma pequena pesquisa sobre as migrações presentes na minha família.
Esta pesquisa englobava escrever os nomes dos parentes da nossa família, o local do seu nascimento e o seu percurso migratório.
Quem
Nascimento       
Percurso migratório
Eu
Porto
Leça do Balio-Senhora da Hora
Irmão
Porto
Leça do Balio-Senhora da Hora
Pai
Porto
Porto-Leça do Balio-Senhora da Hora
Tio paterno
Porto
Porto-Leça do Balio-Senhora da Hora
Avó paterna
Mangualde (Viseu)
Viseu-Coimbra-Porto-Senhora da Hora
Avô paterno
Bragança
Bragança-Porto-Senhora da Hora
Mãe
Matosinhos
Santa Cruz do bispo-Leça do Balio-Senhora da Hora
Tia materna
Matosinhos
Santa Cruz do Bispo
Avó materna
Celorico de Basto
Celorico de Basto-Santa Cruz do Bispo
Avô materno
Celorico de Basto
Celorico de Basto-Lisboa-Santa Cruz do Bispo




Na minha opinião esta pesquisa teve como objetivo ficarmos a “conhecer” um pouco mais da nossa família, isto é, se algum dos meus parentes podia ser considerado um refugiado. Esta pesquisa permitiu-me enriquecer também enquanto pessoa pois pude através dos vários percursos migratórios conhecer um pouco mais das minhas origens.
Concluo que na minha família podem ser considerados refugiados os meus avós pois todos migraram para outro local para procurarem melhores condições de vida, em termos sociais e económicos.